domingo, 22 de novembro de 2009

Aos 22

É essa minha nova idade durante os próximos 365 dias!
E como vivi intensamente até aqui!
Olhando o ano passado, pude rever alguns conceitos e criar novos.
Houve encontros, desencontros e momentos que ficaram só no desejo!
Posso compartilhar muitas bênçãos! Descobri minha família paterna, conheci parte dela, pude me alegrar com a gravidez de 6 amigas minhas, venci mais uma etapa na facul, minha relação com minha mãe tem melhorado bastante, fui muito bem acolhido por todos na Primeira Igreja Batista em Redenção e ali participei de 2 encontros para homens que mudaram minha vida, conheci novos amigos (Kadu, Ézer, Shayane, Maelly, Pedro e Francismar) e reforcei alianças com os antigos (Andréia, André, Keane, Ray, Ivânia e Alane). Enfim, são tantas bênçãos que nem sei contar!!!

Ontem, logo pela manhã, recebi algumas ligações, mensagens e muitas expressões de carinho. E mais uma vez fui surpreendido com o lembrar de algumas pessoas que nem esperava um dia me ligarem. Karla, minha prima de TO foi uma delas! Como me alegrei e saber que pessoas que nem conheço pessoalmente me amam e através dela, recebi as congratulações de outros familiares que estavam ali, entre elas tia Maria do Carmo.
Em oposição a isso, fiquei de certa forma sentido com o não lembrar de algumas pessoas que são importantes pra mim e sinceramente, me achava importantes pra elas. Mas beleza! To vivo até hoje sem qualquer manifestação de carinho da parte dessas pessoas, afinal, mais uma vez ou menos uma vez não faz tanta diferença assim, não é?! Rsrs!!!

Bem, meu dia foi básico, do jeito que eu gosto! Dessa vez, ao contrário da maioria dos anos anteriores (assistindo filmes e comendo chocolates), passei a manhã na internet baixando algumas coisas, almocei com minha família o meu prato predileto, feito todos os anos pela minha mãe! Rs! A tarde me reuni com duas amigas e fizemos um bolinho. Kkkk! Rimos a beça e finalizamos aquela tarde com uma demonstração de total amizade: elas cantaram os parabéns pra mim de uma forma super eufórica! Kkkkk! Segue o vídeo dessa marmota abaixo!

A noite, fui pra igreja, e dessa vez pra ministrar a palavra. Deus falou ali tremendamente sobre os desertos que enfrentamos. A unção era palpável naquele lugar.

Finalizei a noite entre amigos na casa da Ray. Momentos de comunhão impagável!
E só pra não me esquecer, ainda ali, recebi uma ligação bem no finalzinho da noite da minha querida Maelly! Foi ótimo ouvi-la e me sentir amado (Bjim pra vc delícia, rs)
E foi assim que passei mais um dia tão importante em minha vida!

Obrigado Senhor pelo privilégio de Te conhecer e sentir tua provisão durante todo esse ano!



Em Cristo, Dan Barros

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

É amanhã...

22 anos de pura gostosura e modéstia, claro!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

No Deserto

O deserto, diferentemente do que alguns podem pensar, não é um lugar de solidão, mas, sim, de encontro. É na experiência do deserto que somos levados a nos encontrar com nós mesmos e com Deus. Sem dúvida, é estranho imaginar que não nos conhecemos. Afinal, convivemos com nós mesmos o tempo todo! Contudo, geralmente nos esquecemos de que o nosso coração é extremamente enganoso. Por vezes sem conta, ele nos prega peças, ele nos engana, ele nos ilude, ele nos faz pensar que somos o que não somos e que temos o que não temos.

Muitas pessoas são levadas a imaginar que são boas porque fazem coisas boas. Contudo, o que muitas pessoas podem não perceber é que fazem coisas boas, não por causa dos outros, mas, sim, por causa delas mesmas. Ajudam os outros por egoísmo ou vaidade: ou querem aliviar a consciência de alguma culpa ou desejam ser admiradas pelo que fazem. Outros, por sua vez, podem ajudar por simples motivação política, e, não, porque amam alguém e se importam com o povo.

Por isso a experiência do deserto é fundamental para a caminhada cristã. Enquanto o coração tenta nos esconder de nós mesmos, Deus usa o deserto para nos levar ao encontro daquilo que realmente somos. Percebemos que aquilo que imaginávamos ser não é aquilo que realmente somos. No deserto, nós somos desmascarados e as realidades mais escondidas do nosso coração são trazidas para fora. Aqueles quartos da nossa alma, que durante anos permaneceram fechados e “protegidos” pela escuridão, têm as suas portas abertas e seus segredos revelados.

A ira, outrora oculta, é revelada. A ansiedade, antes guardada na escuridão, vem para fora. A arrogância, que antes se escondia atrás de uma falsa humildade, vêm à tona. O medo, que se ocultava atrás de vestes de coragem, mostra a sua força. A liberalidade, que parecia tão altruísta, mostra-se como fruto do egoísmo. A santidade, que parecia motivada por amor a Deus, revela-se motivada pelo apego ao legalismo. No deserto, as portas do coração são escancaradas e o manso pode revelar-se iracundo; o tranquilo, ansioso; o humilde, arrogante; o corajoso, cheio de medo; o altruísta, egoísta; e o santo, legalista.

Quando o povo de Israel estava para entrar na Terra Prometida, o Senhor lhes falou sobre o deserto como esse lugar de encontro do homem consigo mesmo: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos” (Dt 8.2).

Não era Deus quem precisava conhecer o coração dos israelitas. Deus conhece todas as coisas, inclusive as profundezas do coração do homem. para o deserto. Mas eram os israelitas quem precisavam se conhecer a si mesmos. E por isso, Deus os levou ao deserto! Eles precisavam descobrir quem eles realmente eram! Eles não se conheciam de fato!

Depois de terem saído do Egito, os israelitas fizeram aliança com Deus e proclamaram em alta voz que eram e sempre seriam fiéis e obedientes a Deus. Contudo, a experiência do deserto revelou o contrário acerca desses homens e mulheres. Repetidas vezes, eles mostraram que, no seu coração, eles eram murmuradores, inconstantes e desobedientes. O deserto foi o lugar onde os israelitas puderam saber quem eles realmente eram e o que estava guardado em seus corações.

Por outro lado, o deserto é também o lugar do encontro com Deus. É somente nesse lugar onde as nossas fraquezas são expostas, as nossas forças se acabam, os nossos argumentos cessam, a nossa beleza vai embora, o nosso dinheiro desaparece, os nossos limites são revelados e a nossa humanidade se manifesta; é somente nesse lugar que reconhecemos a nossa necessidade de Deus. E, para a nossa surpresa, os nossos olhos são abertos para percebermos que Deus sempre esteve ali, do nosso lado, aguardando o momento em que buscaríamos por Ele. O deserto é o lugar onde percebemos que Deus está sempre perto e sempre disposto a graciosamente se encontrar conosco.

Pode parecer estranho, mas o lugar onde estamos mais sensíveis para perceber os atos de Deus não é o lugar da bonança, mas, sim, o lugar do deserto. Muitos dos salmos de Davi foram escritos não no palácio, mas, no deserto. Moisés recebeu o seu chamado no deserto (Êxodo 3.1-2). Quando queria desistir de tudo, Deus levou Elias não à um lugar de maravilhas, mas, ao deserto do Sinai, ao monte Horebe (1 Reis 19). Quando o povo de Israel havia se tornado insensível, Deus decidiu que iria novamente levar o seu povo ao deserto para ali falar-lhe ao coração (Oséias 2.14). João Batista viveu no deserto, recebendo de Deus, até o tempo em que deveria se manifestar ao povo de Israel (Lucas 1.80). O apóstolo Paulo, logo depois da sua conversão no caminho de Damasco, viveu por três anos nos desertos da Arábia (Gálatas 1.17-18). Por diversas vezes, durante o seu ministério, Jesus se retirou para os lugares solitários a fim de orar, se relacionar com o Pai (Lucas 5.15-16).

O deserto é lugar de encontro com Deus e, portanto, lugar de ouvirmos aquilo que Deus tem para nos dizer. Às vezes corremos tanto, envolvemo-nos em tantas atividades, participamos em tantos ministérios, ouvimos tanta gente, que não conseguimos parar para ouvir a voz do nosso Amado. Temos tempo para todos, mas não temos tempo para estar com Aquele que é a razão da nossa vida e o motivo da nossa existência!

Aliás, muitas vezes, nem mesmo nos lembramos de que Deus existe e que está perto. Pelo contrário, por causa da nossa inteligência, capacidade, recursos, relacionamentos, habilidades, consciente ou inconscientemente, chegamos a pensar que somos bons, fortes, capazes, inteligentes e habilidosos. Nem nos lembramos de que Deus é quem opera tudo em todos e de que toda boa dádiva e dom perfeito vem do Pai das Luzes. Até que…

Até que, por sua providência, Deus nos leva para o deserto, que, nesse contexto, não é necessariamente um lugar geográfico, mas, sim, lugar de falta, de carência, de limitações, de sequidão, de quentura e de não-beleza. E, assim, quando nos encontramos mais fragilizados e menos confiantes em nós mesmos, nós nos encontramos com Aquele que, se de um lado, resiste ao soberbo, de outro lado, concede graça ao humilde. No deserto, tornamo-nos mais sensíveis aos atos de Deus.

É no deserto que percebemos que o nosso pão de cada dia é fruto não do nosso esforço, mas da bondade de Deus. É ali que percebemos que o nosso pão é e sempre foi pão do céu! É no deserto que percebemos que a água que bebemos, fonte de vida, nasce da Rocha, que é Cristo! É ali que entendemos que a provisão é sempre fruto de um milagre! E que as nossas roupas não gastam! E que a nossa saúde só pode ser preservada por Deus!

De repente, começamos a perceber que a nossa vida não é vivida por acaso, mas que é cheia de propósito. E que tudo o que temos (ou não temos); tudo o que somos (ou não somos); sim tudo nos é dado por Deus. Ali, naquele lugar, o nosso coração é convertido e se rende completamente aos cuidados do Criador. Ali, reconhecemos que só existe um único Deus, e que esse deus não somos nós mesmos; pelo contrário, é o Deus Triúno.

Em Cristo, Dan Barros

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pós-encontro.

Há algum tempo não atualizo o blog! Mas tenho motivos plausíveis para isso: correria!
Talvez seja por isso que estou redigindo esse texto à 1:40 hs da madruga! Hehehe!
E sem perda de tempo, compartilho sobre o Encontro Impacto Vida que aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de outubro....
Bem, minha experiência fazendo o Encontro me marcou muito! Porém, não poderia ter noção do quanto seria impactado ao servir no próximo evento!
Como de costume, meu coração se fechou a princípio. Mas tenho aprendido a confiar e descançar em Deus. E assim o fiz!
Ainda na sexta feira, dia 23 não havia em mim uma vontade concreta e sincera de participar! Estava me sentindo realmente despreparado, desprotegido e de certa forma, frágil. E isso definitivamente é algo não aceitável pra quem entra nesse tipo de batalha! E após algumas insistências da parte de alguns amigos que também iriam, resolvi deixar o receio de lado e encarar mais essa experiência, que, diga-se de passagem, foi uma das melhores que vivi!
Então, com as malas prontas era só partir, certo? Errado! Como sempre, meu amigo André, que também seria um intercessor, se atrazou pra caramba! Éramos pra estar apostos no mínimo as 17:30 hs, mas já eram quase 18:30 hs e nada! Mas acabou dando tudo certo!
Chegamos à chácara, não a mesma que participei anteriormente, e após armarmos nossas barracas, fomos logo desbravando o território! O que mais me impressionou naquele lugar era o peso espiritual que nos cercava! Algo sobrenatural, meio indescritível até!
Após horas desbravando o lugar, era chegado o grande momento: a recepção para os homens que fariam o encontro!
Caracas! Nem pude acreditar, foram mais de 70 homens que se dispuseram a passar aquele fim de semana inteiro somente ao som da voz de Deus. Homens que disseram sim a voz de Deus renunciando seu conforto, sua família, suas tarefas essenciais.
E ali ao som de palmas e fogos de artifício os recebemos!
Ali havia homens de todo jeito. Aqueles que não conheciam a Jesus, aqueles que achavam que conheciam a Jesus e ainda aqueles que nem pretendiam conhecer Jesus algum dia mas foram movidos por uma simples curiosidade.
Após uma calorosa recepção, nós intercessores, fomos chamados a uma breve reunião para as primeiras instruções. Ali fomos direcionados a orarmos de olhos abertos, a estarmos atentos a tudo a nossa volta, servirmos com o nosso melhor crendo que isso seria de grande valia para o impacto daquelas vidas!
Foi dada a largada! Os homens foram instruídos a entregarem seus objetos de localização (relógio, celulares, Gps) e todos os outros que pudessem tirar a atenção (mp3, máquina digital, joguinhos, comida, remédios).
Em seguida, nós intercessores fomos divididos em 4 grupos de 8 pessoas! Dois oravam dentro do salão onde era ministrada a palavra e outros dois grupos oram do lado de fora.
Fiquei no grupo da parte externa, e como foi difícil interceder naquele lugar! As guerras espirituais eram palpáveis! Constantemente sentia fortes dores em meu joelho esquerdo, mas não parei não! Com a mesma intensidade em que as dores iam aumentado, via o Senhor tornado novas as minhas forças! Foi lindo viver isso!
A primeira ministração foi intitulada PENIEL. Ali aqueles homens foram levados de encontro aos pecados que por muitas vezes já havia sido aceitos como de estimação! Escamas dos olhos foram retiradas naquele momento profético.
Após a palavra, eles foram convidados a irem pra parte externa do salão para terem um primeiro momento de intimidade com o Senhor, se arrependendo, confessando e se pedindo socorro para Deus.
Ao término daquela reunião, servimos o jantar. E enquanto os encontristas repousavam, nós intercessores continuávamos a orar sem cessar cumprindo uma escala chamada “relógio de oração”. 24 horas de oração interruptas. Na primeira noite, fui escalado para orar das 4:00 às 4:30 hs da manhã!
No outro dia, ao som de shofar despertamos bem cedo!
Corremos para preparar o café, afinal, 70 homens varados de fome acordariam logo em seguida!
Após o café, um momento difícil porém necessário: a hora da libertação! Era chegada a hora das renuncias, da entrega total, do pedir perdão até pelo pecado hereditário!
As ministrações se estenderam por todo o resto do dia!
A noite do sábado, minha preferida, após duas palavras impactantes: cruz e cura interior houve vários momentos proféticos!
Mas mesmo com muitos rostos recados em lágrimas, ainda sentia um peso no ar! Na verdade eu e o resto dos intercessores!
Aqueles homens estavam fechados demais. Via que queriam receber, porém não se doavam por inteiro, não se entregavam sem reservas! Mas cria fielmente que Deus se manifestaria naquele “vale de ossos secos”.
Na madruga do sábado, fui escalado pra orar das 2:30 às 3:00 hs!
No domingo pela manhã, novamente ao som de shofar nos colocamos de pé para o terceiro e último dia do encontro. O cassaço já era quase insuportável! Mas éramos constantemente fortalecidos pelo Senhor. Entendíamos que aquelas vidas dependiam de nós, de certa forma, para que Jesus os alcançasse.
Após o café, houve algumas ministrações. Destaque para uma intitulada: Nova vida em Cristo! Chorei horrores! Rs!
No período verpertino, muitos testemunhos foram compartilhados. Lindo o de um rapaz que entrou lá homossexal e saía um homem de Deus! Pude perceber o quanto o Senhor mudou conceitos naqueles dias!
Mas como Deus sempre nos surpreende, o melhor ainda estava por vir! Batismo no Espírito Santo foi a palavra que encerrou aquele encontro! Então, o que eu ainda não havia visto na vida daqueles homens durante esses dias, re resumiu aquele momento final! Como o Pai derramou ali! E principalmente, como aqueles homens ansiavam pela glória sekinah de Deus!
Terminamos mais esse encontro celebrando ao Senhor com danças e brados de júbilos!
Após, recebemos cartinhas das pessoas que amamos aqui fora! E ao voltar pra igreja fomos recepcionados de uma forma super calorosa!
Ouvimos mais testemunhos, reencontrei alguns amigos e tudo acabou em festa, certo? Errado! Como o inimigo estava furioso, usou como retaliação o sumiço da minha mala. Mas fui desafiado a dar glória. E assim o fiz, louvei ao Senhor pois pelo menos meu colchão havia ficado! Puder durmir tranqüilo e descançar em Deus pois tudo coopera para o bem daqueles que amam ao Senhor, e eu sou um desses! Aeeeeee!
E com muita alegria testifico que um dia depois o problema foi resolvido! Houve uma troca de malas, a minha estava no meio, RS!
Então, finalizei essa experiência ansiando para uma próxima oportunidade!
Agora, deixe-me ir, pois já são quase 3:30 e o sono bateu de cum força! RS! d
Depois compartilho mais do que tenho vivido nesses últimos dias!

Em Cristo, Dan Barros