domingo, 26 de julho de 2009

Diário de um milagre...

Hoje é o útimo dia do presente de Deus pra minha vida nessas féiras de Julho! Estou prestes a retornar para o meu lar levando comigo uma imensa saudade porém uma grande sensação de dever cumprido! E apesar dos dias corridos que tenho vivido aqui em Sorocaba, posto agora a primeira parte do "diário do milagre", testemunho em detalhes de tudo que aconteceu antes, durante e depois desse dia tão esperado!

Sem demoras... lá vai!

Enfim dia 13 chegou! Após uma noite de muuuita ansiedade, faltava muito pouco pro dia tão esperado!
Levantei-me bem cedo e comecei a “correr” atrás de algumas coisas que ainda estavam pendentes pra que a viajem acontecesse como o esperado! Nada poderia dar errado!
Terminei de embalar os presentes, concluí a arrumação da mala, fiz algumas ligações pra confirmar a passagem entre outros detalhes indispensáveis!
A saída do ônibus pra Marabá, local onde se localiza o aeroporto, estava prevista para o 12:45 da tarde, porém só saímos mesmo as 14:00 horas. Após 6 horas de uma viajem conturbada devido a precariedade das rodovias, consegui chegar com vida a Marába, onde fui recebido carinhosamente pela família de uma amiga (Alane), que além de me proporcionarem uma maravilhosa hospedagem , pude ter o privilégio de conhecer aquela família tão amável!
Na verdade não “preguei os olhos”. Após uma ligação ainda naquela noite do meu irmão Leo, dizendo que Sorocaba-SP estava debaixo de um frio lascado, fiquei mais eufórico ainda! Como havia levado livros, os li ali mesmo ao som de chuva por toda madrugada!
Chegara então o grande dia! Ainda com o céu escuro chamei um taxi e parti para o aeroporto. Meu vôo sairia as 7:00 hs , sendo assim precisava estar lá para a realização do Check-in as 6:00 hs. Deu tudo certo. Acredito ter sido o primeiro a fazê-lo naquele dia! RS!
O vôo não se atrasou, ainda bem, e as 7:10 estávamos decolando rumo a Congonhas, em São Paulo.
Ali no avião Deus falava claramente ao meu coração. Olhando ali para aquelas casinhas, matas que mais pareciam gramas, e até as grandes montanhas que perdiam todo o seu tamanho e se resumia a praticamente NADA, o Senhor me revelava sua grandeza! Que diante de sua gloria NADA permanece, nenhum titulo, nenhuma fama, nenhuma estrutura, Nada pode ser maior que o seu reinado e domínio!
No lanche, que diga-se de passagem a da Gol é péssimo, foi servido uns biscoitinhos pra lá de ruins! Graças a God havia um suquinho de laranja que ajudou a descer o pouco que eu havia consumido! Sorte minha é que a comissária de bordo era um “chuchuzinho”, apesar de ser meio atrapalhada, era o que tínhamos de melhor naquele avião.
Minha poltrona era a 18 A, bem do lado da janela e as outras duas foram ocupadas por um casal de dorminhocos. Fala sério, eles roncavam como um motor estragado!
Mas felizes chegamos a Brasília, local onde fizemos uma conexão! Ao descer já pude sentir a mudança brusca do clima. Deixar os 40 graus do meu Parazão pra enfrentar os muitos graus a menos de outros lugares não é fácil! Mas beleza, as 10:30 chegamos à terra do titio Lula! Descemos no bendito aeroporto Jucelino Kubichek. Pra quem não conhece, o aeroporto de Brasilia é uma desordem total, muito “vuco-vuco”, muita gente desinformada, profissionais realmente despreparados para oferecer o mínino: uma informação confiável. Em minha passagem constava um local X mais na verdade a realidade era outra! Tudo bem, afinal o que importa é a diversão! Consegui chegar o meu local de embarque! Dessa vez o numero da minha poltrona era 8 A, novamente do lado da janela! Lembro-me que havia uma poltrona vaga que separava eu de um senhor bigodudo, com cara de ranzinza!
Nesse outro vôo as coisas deram uma evoluída, RS, nos serviram torradas com requeijão acompanhadas de refrigerante! Mas o negócio me deu um efeito colateral que só Deus sabe, hehehe! Queria muito ir no banheiro mas a cara azeda do velho ao meu lado me deu um certo receio! Nesse segundo vôo o não era mais uma linda “comissária”, mas sim um “cueca” que era muito esquisito! Sem comentários! RS.
Por excedermos o tempo em Brasília devido a um problema com bagagens, a viagem que duraria em média 4 Horas foi realizada em 5 Horas! Então, pousamos no aeroporto de Congonhas em São Paulo ao 12:00!
Nunca havia vindo em Sampa, mas confesso que, ao contrário do que muitos pensam, não é nada tãaaao assustador! Realmente é uma cidade muito grande, mas suas ruas e avenidas são normais! Nada de trânsitos imensos, de malandros por toda parte e um monte de abobrinhas que geralmente assolam nossas mentes em relação a essa cidade! A estética também fica a desejar! Nada de tão espantoso! Enfim, tudo é normal! Hehehe!
Ainda em Congonhas, que diga-se de passagem é lindo e imenso, o que mais me marcou logo de cara foi o frio, que era praticamente insuportável! Mas como o Leo já havia me recomendado, me enchi de agasalhos!
Outra coisa que me assustou foi o sumiço dos presentes que havia levado! E ali na esteira de bagagens fui desafiado a fazer minha primeira oração em terra paulistana, rsrs. Enfim, lá estava! Graças a Deus, meus presentes permaneciam intactos! Segui para a parte inferior do aeroporto onde peguei um taxi. O Léo já havia me passado todas as coordenadas para que eu chegasse com facilidade e segurança até meu destino final: Sorocaba! Fui então de taxi até o Terminal Barra Funda, um dos principais lugares de chegada e partida da cidade de São Paulo por via terrestre. Caracas! Quanta gente! De todos os estilos, raças, cores e cultura! Quase pirei! O próximo passo era comprar minha passagem pra Sorocaba, e assim o fiz! Fui até a viação Cometa, onde quase deixei o troco (rsrs) pois o nervosismo e a ansiedade eram maior que qualquer coisa naquele momento. Logo após de enfrentar uma fila super sinistra, estava dentro do ônibus onde mais uma gafe ocorreu: Sentei na poltrona errada e ainda queria contestar (RS).
Faltavam apenas uns 50 min para encontrar com meus amados!
A viajem de uma certa forma foi tranqüila, exceto por um senhor que me deixou mais nervoso ainda! Alem de um delicioso hálito de cigarro (hehe) ele repetia as perguntas que me fazia, coisa do tipo: Você conhece Sorocaba? Você tem alguém esperando você lá na Rodoviária? Olha, Sorocaba é grande, hein... etc, etc! Fala sério! Quase fui desafiado a dar uns tabefes naquele véi! RS!

Continua....

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